DERRIDA, Jacques. A estrutura, o signo e o jogo no discurso das ciências humanas

Fichamentos bibliográficos diplomáticos de Isaias Carvalho

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DERRIDA, Jacques. A Estrutura, o Signo e o Jogo no Discurso das Ciências Humanas. In: A Escritura e a Diferença. São Paulo: Perspectiva, 1971, p. 229-249.

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Termos-chave no/sobre o texto: - Estrutura, Signo, Jogo

- Episteme, Centro, Origem, Metafísica

- Anti-metafísica, Acontecimento, Ruptura e Desdobramento (p.229)

- Etnologia (p.234)

- Antropologia Estruturalista. Oposição NATUREZA x CULTURA (p. 235) / A proibição do incesto (p. 235)// p. 237 “Só existe evidentemente escândalo no interior de um sistema de conceitos que dá crédito à diferença entre natureza e cultura.”

- ACONTECIMENTO: ruptura e redobramento; é tratar a estrutura como sistema de jogos, não tendo um centro/origem/substância em outro lugar (não é transcendental/metafísico)

- Centro x Origem (fora e dentro)

- Filosofia da presença: História – PRESENÇA (p. 246...248)

- Bricoleur / bricolagem X engenheiro (p. 239)

- Traço (p. 248)

- MITO (p. 240...)

- Empirismo (p. 243)

- SUPLEMENTARIEDADE/ suplemento: acréscimo, a mais (p. 245); p. 246: “A superabundância do significante, o seu caráter suplementar, resulta portanto de uma finitude, isto é, de uma falta que deve ser suprida.”

- ESTRUTURALIDADE DA ESTRUTURA

- REPETIÇÃO: é uma produção contínua de diferenças, mas só se o valor de origem for rebaixado, abandonado.

- A premissa de Derrida é o esforço pela explicitação do que seja a DESCONSTRUÇÃO (ver Letter to a Japanese Friend). Um trabalho na própria linguagem para desmontá-la.

p. 231 A partir do que chamamos de centro e que, podendo igualmetne estar fora e dentro, recebe indiferetemente os nomes de origem ou de fim, de arque ou de telos, as reptições, as substirtuições, as transformações, as permutas são sempre apanhadas numa história do sentido – isto é, simplesmente uma história – cuja origempode sempre ser despertada ou cujo fim pode sempre ser antecipado na forma da presença. // (...) // Poder-se-ia mostrar que todos os omes do fudndamento, do princípio, ou do cetro, sempre designaram o invariante de uma presença (eidos, arque, telos, energeia, ousia |(essência, existência, substância, sujeito), aletheia, transcendentalidade, consciência, Deus, homem, etc.)

p. 232 A ausência de significado transcendental amplia indefinidametne o campo e o jogo da significação.

// (...) // Onde e como se produz esse descentramento como pensamento da estruturalidade da estrutura? (...) Esta produção pertence sem dúvida à totalidade de uma época, que é a nossa, mas ela sempre já começou a anunciar-se e a trabalhar. (...) seria sem dúvida necessário citar a crítica nietzschiana da metafísica, dos conceitos de ser e de verdade, substituídos pelos conceitos de jogo, de interpretação e de signo (de signo sem verdade presente); a crítica freudiana da presença a si, isto é, da consciência, do sujeito, da identidade a si, da proximidade ou da propriedade a si; e, mais radicalmetne, a destruição heideggeriana da metafísica, da onto-teologtia, da determinação do ser como presença. Ora, temos esses discursos destruidores e todos os seus análogos estão apanhados numa espécie de círculo. P. 233 (...) não tem nenhum sentido abandonar os conceitos da metafísica para abalar a metafísica (...). // (...) // Se apagarmos a diferença radical entre significante e sifgnificado, é a própria palavra signigicante que seria necessário abandonar como conceito metafísico.

p. 238 (...) todos esses velhos conceitos: como utensílios que ainda podem servir. (...) exploramos a sua eficácia relativa e utilizamo-los para destruir a antiga máquina a que pertencem e de que eles mesmos são peças. É assim que se critica a linguagem das ciências humanas.

p.239 Há portanto uma crítica da linguagem sob a forma da bricolagem, e chegou-se mesmo a dizer que a bricolagem era a própria linguagem crítica, em especial a da crítica literária (...).

p. 240 Lévi-Strauss descreve a atividade da bricolagem não apenas como atividade intelectual mas como atividade mitopoética.

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Itabuna/Ilhéus, Bahia, Brasil

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