Spivak. Can the subaltern speak?

UESC

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Departamento de Letras e Artes - DLA

Projeto de Extensão Dinamizando o Ensino da Língua Inglesa na UESC

Coordenação geral: Prof. Dr. Isaias Francisco de Carvalho

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SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Can the subaltern speak? In: WILLIAMS, Patrick; CHRISMAN, Laura (Eds.). Colonial discourse and post-colonial theory: a reader. New York: Columbia University Press, 1994. p. 66-111.

RESUMO: Como o título sugere, este artigo trata da possibilidade de fala do subalterno. É uma leitura crítica do diálogo entre Michel Foucault e Gilles Deleuze para explicitar como ambos sistematicamente ignoram a questão da ideologia e de sua própria responsabilidade na história econômica e intelectual. Defende o desconstrucionismo de Derrida, cuja morfologia considera muito mais cuidadosa e útil do que a de Foucault. Também considera Derrida mais imediatamente envolvido com assuntos mais ‘políticos’ – um intelectual que faz crítica radical ao perigo de se apropriar do outro por assimilação.

A paisagem da qual Spivak fala é a colonização da Índia pela Inglaterra e seus desdobramentos na possibilidade de atuação de uma intelectualidade periférica, ou na possibilidade de fala do subalterno em geral. Também aborda a questão da consciência e da conscientização de resistência do subalterno, oferecendo em detalhes um exemplo concreto da cultura indiana tradicional – sati, sutee: o ritual de suicídio da viúva na pira funerária de seu marido para salvar seu próprio corpo em encarnações futuras – e sua representação tanto pelo discurso colonizador quanto pela sociedade hindu. Spivak conclui que o subalterno não pode falar, e que a posição da mulher subalterna é ainda mais grave.

A – Anotações Gerais:

1. Para complementar o resumo acima, as três últimas linhas do texto: [p. 104] “The subaltern cannot speak. There is no virtue in global laundry lists with ‘woman’ as a pious item. Representation has not withered away. The female intellectual as intellectual has a circumscribed task which she must not disown with a flourish.”

2. Para especificamente tratar do papel do intelectual: p. 80; 84; 76; 87

3. Para o lugar de fala de Spivak: p. 88-9; 95

4. Defesa de Derrida e crítica a Foucault: p. 104! (e ao longo do texto, naturalmente).

5. Uma interessante observação na nota n. 1 [p. 105]: “It is important to note that the greatest ‘influence’ of Western European intellectuals upon US professors and students happens through collections of essays rather than long books in translation.”

6. [p. 102-3] Uma interessante descrição de um mito hindu!

B – Alguns termos-chave:

1. Post-colonial

2. Worlding [p. 82]:

3. Ideology:

4. Subaltern:

5. Other; otherness:

6. International division of labor [p. 83]

C – Trechos extraídos to texto de Spivak:

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