O que é semiótica

UESC

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Departamento de Letras e Artes - DLA

Organização: Prof. Dr. Isaias Francisco de Carvalho

Fichamentos diplomáticos de Isaias Carvalho

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SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos – 103)

- PRIMEIROS PASSOS PARA A SEMIÓTICA

· LEGADO DE C. S. PEIRCE

· PARA SE LER O MUNDO COMO LINGUAGEM

· ABRIR AS JANELAS: OLHAR PARA O MUNDO

· PARA SE TECER A MALHA DOS SIGNOS

· OUTRAS FONTES E CAMINHOS

· INDICAÇÕES PARA LEITURA

PRIMEIROS PASSOS PARA A SEMIÓTICA p.7 O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. Semiótica é a ciência dos signos. Uma Definição ou um Convite? P.8 [A semiótica]: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo é uma ciência, um território do saber e do conhecimento ainda não sedimentado, indagações e investigações em progresso. Linguagens Verbais e Não-Verbais p.9 (...) o século XX viu nascer e está testemunhando o crescimento de duas ciências da linguagem. Uma delas é a lingüística, ciência da linguagem verbal. A outra é a Semiótica, ciência de toda e qualquer linguagem. Até Onde Vai a Semiótica p.13 As linguagens estão no mundo e nós estamos na linguagem. A semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e de sentido. P.14 Nos fenômenos, sejam eles quais forem – uma nesga de luz ou um teorema matemático, um lamento de dor ou uma idéia abstrata da ciência -, a Semiótica busca divisar e deslindar seu ser de linguagem, isto é, sua ação de signo. Tão-só e apenas. E isso já é muito.

O LEGADO DE C. S. PEIRCE p.15 Não foi senão essa consciência de linguagem em sentido amplo que gerou a necessidade do aparecimento de uma ciência capaz de criar dispositivos de indagação e instrumentos metodológicos aptos a desvendar o universo multiforme e diversificado dos fenômenos de linguagem. Um Leonardo das Ciências Modernas p.16 {Peirce era químico, matemático, físico, astrônomo, além de Ter realizado contribuições importantes no campo da geodésia, metrologia e espectroscopia. Era ainda um estudioso dos mais sérios tanto da biologia quanto da geologia, assim como fez, quando jovem, estudos intensivos de classificação zoológica sob a direção de Agassiz. No campo das ciências culturais, ele se devotou particularmente à lingüística, filologia e história. Isso sem mencionarmos suas enormes contribuições à psicologia que fizeram dele o primeiro psicólogo experimental dos EUA.] p.18 Seu interesse em lógica era, primariamente, um interesse na lógica das ciências. Ora, entender a lógica das ciências era, em primeiro lugar, entender seus métodos de raciocínio. Os métodos diferem muito de uma ciência a outra e, de tempos em tempos, dentro de uma mesma ciência. Um Só Homem Dialogando com 25 Séculos de Filosofia Ocidental p.19 Todo o tempo em que Peirce foi um cientista, ele foi também um filósofo. Aos 16 anos, começou a estudar Kant e, alguns anos mais tarde, sabia a Crítica da Razão Pura de cor. {?} p.20 Para ele, o caminho para a filosofia tinha de se dar através da lógica, mais particularmente, através da lógica da ciência. P.21 (...) foi de dentro do diálogo de um só homem com 25 séculos de tradição filosófica ocidental, assim como foi de dentro de um gigantesco corpo teórico que veio gradativamente emergindo a sua teoria lógica, filosófica e científica da linguagem, isto é, a Semiótica. P.22 (...) posso afirmar que a Semiótica peirceana, longe de ser uma ciência a mais, é, na realidade, uma filosofia científica da linguagem (...).

PARA SE LER O MUNDO COMO LINGUAGEM O Universo Está em Expansão p.25 O que Peirce na realidade postulava, como base do seu pensamento, era a teoria do crescimento contínuo no universo e na mente humana. (...) Esse crescimento contínuo se alicerça, contudo, em bases lógicas radicalmente dialéticas, visto que o pensamento humano gera produtos concretos capazes de afetar e transformar materialmente o universo, ao mesmo tempo que são por ele afetados. Uma Arquitetura Filosófica p.27 [edifício filosófico peirceano]:

1. Fenomenologia

2. Ciências Normáticas

2.1. Estética

2.2. Ética

2.3. Semiótica ou Lógica

2.3.1. Gramática Pura

2.3.2. Lógica Crítica

2.3.3. Retórica Pura

3. Metafísica

p.28 Para ele, a primeira instância de um trabalho filosófico é a fenomenológica. A tarefa precípua de um filósofo é a de criar a Doutrina das Categorias, que tem por função realizar a mais radical análise de todas as experiências possíveis. P.30 Como filósofo, no entanto, Peirce era muito mais ambicioso. Através de sua fenomenologia, pretendia gerar uma fundamentação conceitual para uma filosofia arquitetônica, baseada em uns poucos conceitos simples e suficientemente vastos a ponto de dar conta do “trabalho inteiro da razão humana”. Esses conceitos, a partir dos 58 anos, Peirce estava certo de tê-los atingido com as suas categorias. // Nessa medida, sem uma inteligibilidade cuidadosa e acurada das categorias peirceanas, assim como de sua phaneroscopia (descrição dos Phanerons ou fenômenos), muito pouco pode toda sua teoria ser compreendida, principalmente a Semiótica, que da Fenomenologia extrai todos os seus princípios.

ABRIR AS JANELAS: OLHAR PARA O MUNDO p.32 (...) a fenomenologia seria, segundo Peirce, a descrição e análise das experiências que estão em aberto para todo homem, cada dia e hora, em cada canto e esquina de nosso cotidiano. P.33 Suportada por esse modo de partir em estado de liberdade, a fenomenologia tem por tarefa, contudo, dar à luz as categorias mais gerais, simples, elementares e universais de todo e qualquer fenômeno, isto é, levantar os elementos ou características que pertencem a todos os fenômenos e participem de todas as experiências. P.34 Elementares porque são constituintes de toda e qualquer experiência, universais porque são necessárias a todo e qualquer entendimento que possamos ter das coisas, reais ou fictícias. {?} p.34-35 (...) Peirce conclui que tudo que aparece à consciência, assim o faz numa gradação de três propriedades que correspondem aos três elementos formais de toda e qualquer experiência. // Em 1867, essas categorias foram denominadas:

1) Qualidade, 2) Relação e 3) Representação. Algum tempo depois, o termo Relação foi substituído por Reação e o termo Representação recebeu a denominação mais ampla de Mediação. Mas, para fins científicos, Peirce preferiu fixar-se na terminologia de Primeiridade, Secundidade e Terceiridade, por serem palavras inteiramente novas, livres de falsas associações a quaisquer termos já existentes. {!?!?} Categorias do Pensamento e da Natureza p.39 Para se ter uma idéia da amplitude e abertura máxima dessas categorias, basta lembrarmos que, em nível mais geral, a 1º corresponde ao acaso, originalidade irresponsável e livre, variação espontânea;a 2º corresponde à ação e reação dos fatos concretos, existentes e reais, enquanto a 3º categoria diz respeito à mediação ou processo, crescimento contínuo e devir sempre possível pela aquisição de novos hábitos. O 3º pressupõe o 2º e 1º; o 2º pressupõe o 1º; o 1º é livre. Qualquer relação superior a três é uma complexidade de tríades. P.40 São, portanto, categorias lógicas que aqui aplicaremos ao campo das manifestações psicológicas não só porque, como tal, as categorias se nos apresentam como coisas vivas e vividas, mas também porque, a partir disso, tornar-se-á claro por que, para nós, o mundo aparece e se traduz como linguagem, fundamento de toda a Semiótica. Qualidade de Sentimento... Conflito... Interpretação p.40-41 Consciência não se confunde com razão. Consciência é como um lago sem fundo no qual as idéias (partículas materiais da consciência) estão localizadas em diferentes profundidades e em permanente mobilidade. A razão (pensamento deliberado) é apenas a camada mais superficial da consciência. {consciência aqui é quase o mesmo que inconsciente!!??} PRIMEIRIDADE p.43 Trata-se, pois, de uma consciência imediata tal qual é. Nenhuma outra coisa senão pura qualidade de ser e de sentir. A qualidade da consciência imediata é um impressão (sentimento) in totum, indivisível, não analisável, inocente e frágil. // A qualidade da consciência, na sua imediaticidade, é tão tenra que não podemos sequer tocá-la sem estragá-la. P.45 Nessa medida, o primeiro (primeiridade) é presente e imediato, de modo a não ser segundo para uma representação. Ele é fresco e novo, porque, se velho, já é um segundo em relação ao estado anterior. Ele é iniciante, original, espontâneo e livre, porque senão seria um segundo em relação a uma causa. Ele precede toda síntese e toda diferenciação; ele não tem nenhuma unidade nem partes. Ele não pode ser articuladamente pensado; afirme-o e ele já perdeu toda sua inocência de uma outra coisa. Pare para pensar nele e ele já voou. P.46 Note-se, contudo, que Peirce tem aí a precaução de não confundir a qualidade de sentimento de uma cor vermelha, por exemplo, de um som ou de um cheiro, com os próprios objetos percebidos como vermelhos, sonantes ou cheirosos. Consciência em primeiridade é qualidade de sentimento e, por isso mesmo, é primeira, ou seja, a primeira apreensão das coisas, que para nós aparecem, já é tradução, finísssima película de mediação entre nós e os fenômeno. P.47 Esse estado-quase, aquilo que é ainda possibilidade de ser, deslancha irremediavelmente para o que já é, e no seu ir sendo, já foi. Entramos no universo do segundo. SECUNDIDADE p.47 Esta é a categoria que a aspereza e o revirar da vida tornam mais familiarmente proeminente. // Existir é sentir a ação de fatos externos resistindo à nossa vontade. P.47-48 (...) qualquer sensação já é secundidade: ação de um sentimento sobre nós e nossa reação específica, comoção do eu para com o estímulo. P.48 Sentimento ou impressão indivisível e sem partes, qualidade simples e positiva, mero tom de consciência é primeiro. Não se confunde com sensação, pois esta tem duas partes: 1) o sentimento e 2) a força da inerência desse sentimento num sujeito. Qualquer relação de dependência entre dois termos é uma relação diádica, isto é, secundidade. P.50 Falar em pensamento, no entanto, é falar em processo, mediação interpretativa entre nós e os fenômenos. É sair, portanto, do segundo como aquilo que nos impulsiona para o universo do terceiro. TERCEIRIDADE p.50 Três elementos cosntituem todas as experiências. Eles são as categorias universais do pensamento e da natureza. // Primeiridade é a categoria que dá à experiência sua qualidade distintiva, seu frescor, originalidade irrepetível e liberdade. Não a liberdade em relação a uma determinação física, pois que isso seria uma proposição metafísica, mas liberdade em relação a qualquer elemento segundo. O azul de um certo céu, sem o céu, a mera e simples qualidade do azul, que poderia também estar nos seus olhos, só o azul, é aquilo que é tal qual é, independente de qualquer outra coisa. Mas, ao mesmo tempo, primeiridade é uim componente do segundo. P.51 Secundidade é aquilo que dá à experiência seu caráter factual, de luta e confronto. Ação e reação ainda em nível de binariedade pura, sem o governo da camada mediadora da intencionalidade, razão ou lei. // Finalmente, terceiridade, que aproxima um primeiro e um segundo numa síntese intelectual, corresponde à camada de inteligibilidade, ou pensamento em signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo. Por exemplo: o azul, simples e positivo azul, é um primeiro. O céu, como lugar e tempo, aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual, elaboração cognitiva – o azul no céu, ou o azul do céu – é um terceiro. // Mas a mais simples idéia de terceiridade é aquela de um signo ou representação. E esta diz respeito ao modo, o mais proeminente, com que nós, seres simbólicos, estamos postos no mundo. P.52 Para conhecer e se conhecer o homem se faz signo e só interpreta esses signos traduzindo-os em outros signos. {interpretantes daquele e assim ad infinitum} p.53 (...) esses três possíveis estados da mente não podem ser entendidos como dados estanques. P.54 Aí estão enraizadas na fenomenologia as bases para a Semiótica, pois é justo na terceira categoria fenomenológica que encontramos a noção de signo genuíno ou triádico, assim como é nas segunda e primeira categorias que emergem as formas de signos não genuínos, isto é, as formas quase-sígnicas da consciência ou linguagem.

PARA SE TECER A MALHA DOS SIGNOS p.55 A Semiótica peirceana, concebida como Lógica, não se confunde com uma ciência aplicada. O esforço de Peirce era o de configurar conceitos sígnicos tão gerais que pudessem servir de alicerce a qualquer ciência aplicada. Definição de Signo p.58 [várias em Peirce. Aqui uma:] “Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que é mediatamente devido ao objeto. Essa determinação da qual a causa imediata ou determinante é o signo, e da qual a causa mediata é o objeto, pode ser chamada o Interpretante.” /// [interpretante] não se refere ao intérprete do signo, mas a um processo relacional que se cria na mente do intérprete. P.59 Portanto, o significado de um signo é outro signo (...). // O objeto imediato (dentro do signo, no próprio signo) diz respeito ao modo como o objeto dinâmico (aquilo que o signo substitui) está representado no signo. P.60 O interpretante imediato consiste naquilo que o signo está apto a produzir numa mente interpretadora qualquer. /// (...) o interpretante dinâmico, isto é, aquilo que o signo efetivamente produz na sua, na minha mente, em cada mente singular. P.61 Este outro signo de caráter lógico é o que Peirce chama de interpretante em si. Este consiste não apenas no modo como sua mente reage ao signo, mas no modo como qualquer mente reagiria, dadas certas condições. Classificação dos Signos p.61-62 Tomando como base as relações que se apresentam no signo, por exemplo, de acordo com o modo de apreensão do signo em si mesmo, ou de acordo com o modo de apresentação do objeto imediato, ou de acordo com o modo de ser do objeto dinâmico etc., foram estabelecidas 10 tricotomias, isto é, 10 divisões triádicas do signo, de cuja combinatória resultam 64 classes de signos e a possibilidade lógica de 59.049 tipos de signos. p.62 Dentre todas essa tricotomias, há três, as mais gerais, às quais Peirce dedicou explorações minuciosas.

{reler atentamente as páginas 63 a71 para um melhor entendimento da tabela}

p.65 Sem deixar aqui de lembrar o quanto as formas de criação na arte e as descobertas na ciência têm a ver com ícones, examinemos agora as modalidade de hipoícones, ou melhor, dos signos que representam seus objetos por semelhança. Assim, uma imagem é um hipoícone porque a qualidade de sua aparência é semelhante a qualidade da aparência do objeto que a imagem representa. Todas as formas de desenhos e pinturas figurativas são imagens. // Já um diagrama é hipoícone de segundo nível, visto que representa as relações entre as partes de seu objeto, utilizando-se de relações análogas em suas próprias partes. Assim, algumas páginas atrás, para representar as partes constituintes do signo, fizemos um diagrama para evidenciar as relações que essas parte mantêm entre si. // Hipoícone de terceiro nível são as metáforas verbais. Estas nascem da justaposição entre duas ou mais palavras, justaposição que põe em intersecção o significado convencional dessas palavras. P.70 Portanto, [s tríades peirceanas] não podem, por si mesm[a]s, substituir a atividade de leitura e desvendamento da realidade. São instrumentos que, quando seriamente decifrados e eficazmente empregados, nos auxiliam nessa atividade. Sozinhos não podem executá-la para nós.

OUTRAS FONTES E CAMINHOS As Fontes Soviéticas - [séc. XIX: dois grandes filólogos, A.N. Viesse-lovski e A.A. Potiebniá, vindo explodir de modo efervescente na Rússia revolucionária, época de experimentação... que deu nascimento ao estruturalismo lingüístico soviético e...] A Matriz Saussureana [no Curso de Lingüística Geral, proferido pelo lingüista F. de Saussure, na Universidade de Genebra, no final da primeira década do séc. XX.] p.77 (...) a lingüística saussureanan não é meramente uma teoria para a descrição de línguas particulares (...), mas uma teoria que tem por objeto os mecanismos lingüísticos gerais, quer dizer, o conjunto das regras e dos princípios de funcionamento que são comuns a todas as línguas. // A língua é uma bateria combinatória, estabelecida por convenção ou pacto coletivo, armazenada no cérebro dos indivíduos falantes de uma dada comunidade. P. 78 (...) a língua é um fenômeno social e é este sistema abstrato formal de regras arbitrárias socialmente aceitas que se constitui para Saussure no objeto da ciência lingüística. Daí decorre sua distinção entre língua e fala (langue e parole). // Desse modo, a preocupação explícita desse pensador era a de fundar uma ciência da linguagem verbal. // (...) Saussure apenas previu a necessidade de existência dessa ciência mais vasta que ele batizou de Semiologia. P.80 (...) essa distinção entre Semiótica e Semiologia não é apenas terminológica. Apesar de que muitos trabalhos façam indiscriminadamente uso dos dois termos, há que diferenciar as árvores da floresta. Os estudos filiados à tradição lingüística terão necessariamente, de saída, postulações profundamente distintas daquelas que a teoria peirceana exige e permite. P.81 A lingüística saussureana brotou de um primeiro corte abrupto e estratégico nas relações que a linguagem humana mantém com todas as outras áreas do saber sobre o homem (Antropologia, Psicologia, Sociologia e, sobretudo, a Filosofia). A descoberta da língua, como sistema autônomo e objeto específico de uma ciência que lhe é própria, nasceu exatamente desse corte. P.82 Toda a Semiótica peirceana brotou, ao contrário, de um infatigável, longo e árduo caminho inverso. Para Peirce, todas as realizações humanas (no seu viver, fazer, lutar, na sua apreensão e representação do mundo) configuram-se no interior da mediação inalienável da linguagem, entendida esta no seu sentido mais vasto. Com isso, aflora o que poderíamos denominar o mais cabal deslocamento no pólo e vetor das tradicionais teorias do conhecimento, visto que a Semiótica peircena é, antes de mais nada, uma teoria sígnica do conhecimento.

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