FREUD, Sigmund. Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen

Fichamentos bibliográficos diplomáticos de Isaias Carvalho

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Resumos e resenhas de Isaías Carvalho no

FREUD, Sigmund. Delírios e Sonhos na Gradiva de Jensen. s.l.: Diversos, 1997.

A - Considerações Gerais:

1. Preciso de um dicionário de Psicanálise/Psicologia INTERNET?.

2. É de fundamental importância ler “A Interpretação de Sonhos” (FREUD) para um melhor entendimento deste e de muitos outros textos de Freud.

3. Um artigo do filólogo KARL ABEL é muito citado neste texto de Freud. É de fato a base do texto. Nas páginas 145-6, a característica da língua egípcia de as palavras poderem “inverter seu som bem como seu sentido” (metátase) parece ser um artifício “forçado”, especialmente pelos exemplos dados. Verificar mais.

B - Termos basilares/vocabulário: FONTE: http://www.psiqweb.med.br/gloss/ (17/07/2002)

1. Repressão: A essência da Repressão consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à distância (no inconsciente). A repressão afasta da consciência um evento, idéia ou percepção potencialmente provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma, qualquer "manipulação" possível desse material. Entretanto, o material reprimido continua fazendo parte da psique, apesar de inconsciente, e que continua causando problemas.

Segundo Freud, a repressão nunca é realizada de uma vez por todas e definitivamente, mas exige um continuado consumo de energia para se manter o material reprimido. Para ele os sintomas histéricos com freqüência têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite e úlcera, também poderiam estar relacionadas com a repressão. Também é possível que o cansaço excessivo, as fobias e a impotência ou a frigidez derivem de sentimentos reprimidos. Veja em Freud: Mecanismos de Defesa ... Repressão.

2. Alucinação:

3. Devaneio:

4. Delírio: manifestação da intoxicação por medicamento, podendo se apresentar de diversas maneiras que variam do descontrole no comportamento ao estado de coma. É o estado de agitação, confusão mental e desorientação que surge de maneira muito rápida e em geral está relacionado ao uso de medicação. Em geral há alucinações, com piora da agitação e muitas vezes desenvolvimento de agressividade. Algumas vezes não há agitação, só confusão mental. É devido a intoxicação por remédios, drogas ou a distúrbios metabólicos. Pode ocorrer na retirada abrupta do álcool em alcoólatra. Pode também ocorrer no acidente vascular cerebral e nas encefalites. É freqüente na terceira idade, principalmente relacionado à intoxicação por medicamentos, caracterizando uma situação de emergência. As substâncias anticolinérgicas utilizadas com muita freqüência em cólicas abdominais e também na doença de Parkinson podem provocar delírio quando em dose excessiva. Outras causas que podem levar ao delírio: alterações de açúcar circulante (hipoglicemia ou hiperglicemia ), como também de cálcio e sódio; má oxigenação, insuficiência de órgãos vitais (fígado, por ex), falta de certas vitaminas (tiamina, por ex) e infecções graves (meningites, encefalites, pneumonias). Várias doenças neurológicas, endocrinológicas e cardiovasculares podem se manifestar com delírio. Aqui deve se destacar doenças da tireóide e a insuficiência cardíaca descompensada. Uma causa de delírio é o alcoolismo, principalmente na abstinência alcoólica, que ocorre em qualquer idade e se caracteriza por intensa agitação e alucinações visuais . Algumas situações puramente psiquiátricas, como a demência ou a depressão podem se apresentar como delírio. Veja DELÍRIO em: Nas Alterações do Pensamento Pode fazer um Download de Delírio (60 kb)

5. ..Delirium: consiste de uma perturbação da consciência acompanhada por uma alteração na cognição, a qual não pode ser atribuída a alguma Demência preexistente ou em evolução (DSM.IV). O Delirium é uma síndrome clínica e orgânica de etiologia múltipla e freqüentemente mal diagnosticada. Trata-se, o Delirium, de uma emergência médica verdadeira, comumente interpretado erroneamente como demência ou como psicose funcional, erro este capaz de obscurecer o diagnóstico de um sério distúrbio físico ou tóxico subjacente.

O Delirium, por se tratar de um sério problema de saúde de conseqüência significativa e freqüentemente experimentado por muitos pacientes idosos, principalmente quando hospitalizados, deve merecer sempre uma especial atenção dos médicos generalistas. Devido à sua habitual e potencial reversibilidade clínica, o tratamento do Delirium é uma atitude médica essencial.

Do ponto de vista fenomenológico os pacientes com delirium, ou seja, aqueles portadores de algum transtorno mental orgânico, têm alteração da atenção, da memória e conseqüentemente da orientação. Não apresentam pensamento sistematizado, somente fragmentos. Eles parecem não compreender o que se passa a sua volta. Outra peculiaridade é a observada piora noturna e em qualquer situação que diminua o "input" sensorial, já que sua atenção está reduzida. Podem apresentar alterações da psicomotricidade principalmente agitação noturna, retirando equipos de soro, sondas vesicais ou tentando pegar pequenos animais onde não há nada (alucinose visual).

A característica essencial do delirium consiste de uma perturbação da consciência, acompanhada por uma alteração na cognição, que não pode ser melhor explicada por uma demência preexistente, ou em evolução. A perturbação desenvolve-se em um curto período de tempo, de horas a dias, tendendo a flutuar no decorrer do dia. É importante observar que os distúrbios cognitivos em questão são predominantemente do nível de consciência, o que diferencia, por exemplo das esquizofrenias em que há alteração isolada de conteúdo.

Etiologicamente podemos sistematizar as causas de Delirium da seguinte forma:

CAUSAS COMUNS DE DELIRIUM: Drogas: Abstinência de Álcool; Abstinência de Sedativos; Distúrbios Endócrinos: hipo/hiperglicemis; hipo/hipertiroidismo; Distúrbios Eletrolíticos: hiponatremia; hipo/hipercalcemia; Distúrbios Nutricionais: encefalopatia de Wernicke; deficiência de vitamina B12; Falência de Órgãos Sistêmicos: encefalopatia hepática; uremia; Meningites: bacteriana; viral; fúngica; Encefalites: AIDS; herpes simplex; Distúrbios Vasculares: encefalopatia hipertensiva; hemorragia subaracnóide; infarto cerebral; Trauma: concussão; hemorragia intracraniana; Convulsões: estado pós-ictial

6. Psiquiatria:

7. Psicologia:

8. Psicanálise: Segundo o Dicionário de Psicologia Prática, parte da psicologia que, apoiando-se nos métodos de investigação e análise psicológica. procura descobrir no inconsciente do paciente as tendências, desejos. complexos e tudo aquilo que perturba a sua mente. trazendo à tona da consciência esses elementos perturbadores e revelando consequentemente o mal para que se possa aplicar a psicoterapia. A psicanálise compreende tanto a teoria freudiana dos fenômenos psíquicos, como a técnica para estudar o inconsciente. O ponto de partida de Freud para o estabelecimento de sua teoria foi essencialmente clínico. Em sono hipnótico, uma paciente de Breuer e Freud revelou vários episódios de sua vida, sentindo-se depois aliviada. Surgiu assim o método catártico, fundamental na terapêutica psicanalítica. Dai Freud concluiu que os sintomas histéricos, (sua paciente era uma histérica) são símbolos comemorativos de certos sucessos traumáticos da vida pregressa do paciente, os quais podem deixar de perturbar a mente do indivíduo, quando trazidos a luz da consciência. Partindo dessas e de outras experiências, Freud construiu todo um sistema, onde desempenha papel fundamental o conhecimento das diversas fases psíquicas do desenvolvimento do indivíduo. Desde cedo Freud deu grande importância aos fatos eróticos na formação da personalidade. Atribuiu todavia um sentimento bastante lato à noção de libido e da própria sexualidade que, na concepção psicanalítica, não se restringe ao âmbito da região genital, mas abrange toda uma série de fenômenos relacionados com a obtenção do prazer corporal. Segundo a psicanálise, a criança passa nos primeiros meses de vida por uma fase de sexualidade difusa por todo o corpo, e que somente mais tarde se concentrará nas zonas erógenas. Nos primeiros anos de vida a atenção da criança, sua tendência sexual, é atraída por um dos pais: o menino pela mãe e a menina pelo pai. Todavia, sob a ação repressora do meio ambiente, a libido infantil entra num período de latência e a criança aprende a recalcar seus desejos e a escondê-los. Com o desenvolvimento, o indivíduo se abre para os colegas do sexo oposto e supera as fases anteriores, mas podem permanecer resquícios, em maior ou menor proporção, dessas dificuldades sexuais infantis, determinando certas formas de conflitos psíquicos ou de anormalidade na conduta sexual. A psicanálise atribui ainda grande importância aos fenômenos do inconsciente. Muitos dos atos de nossa vida, não apenas os instintivos, mas também os aparentemente reflexivos, realizam-se sem que deles tenhamos consciência. Se os impulsos e tendências do inconsciente são contrários à orientação da consciência, eles não se realizam abertamente porque a censura os recalca. Mas as tendências reprimidas não são eliminadas; continuam agitando 0 inconsciente e provocando conflitos psíquicos. A psicanálise tem por função exteriorizar essas tendências recalcadas. Mas como o estudo do psiquismo não se baseia em dados concretos e claramente demonstráveis, a psicanálise procura resolver problemas que ainda há pouco nem sequer eram formulados e cuja existência é ainda, muitas vezes, contestadas. Como os neuróticos são formados geralmente pela corresponsabilidade do indivíduo e da sociedade, esta procura constantemente rejeitar as descobertas da psicanálise que, direta ou indiretamente, condena certos comportamentos coercivos de nossa estrutura social. Não resta porém a menor dúvida que, enquanto a psicanálise descobre as origens dos males psíquicos, ela revela os caminhos a serem seguidos para que o mal, seja evitado ou remediado. Graças à divulgação dada por Jung e Adler, às descobertas de Freud e Breuer, o ritmo proporcional de aparecimento de neuróticos em nossa sociedade tem sido contido. Além disso resta a esperança de que à medida em que essa "doutrina'" de análise psíquica for sendo vista com mais naturalidade e menos desconfiança por parte dos responsáveis pela formação dos indivíduos, a sociedade dos homens tornar-se-á mais livre e, consequentemente, mais feliz. O freudismo permanece ainda na concepção dominante em psicanálise, mas já passou o tempo em que eclipsava todos os outros que se ocupavam do problema. Embora após Freud, os psicanalistas tenham seguido rumos muitas vezes diferentes, a doutrina psicanalítica depende hoje de outros grandes psicólogos como Erich Fromm, Lipot Szondi, Adler e Jung, principalmente. Cem esses sucessores de Freud, a psicanálise lançou novas luzes sobre o inconsciente e pôs mais em relevo o papel deste, no conjunto da vida psíquica. É preciso porém reconhecer que se a psicologia foi enriquecida e consideravelmente renovada pela psicanálise, esta contribuiu para a perda acadêmica daquela. Tratando com neuróticos e indivíduos mais ou menos anormais, o psicanalista é levado a ver desequilíbrio em toda parte e, supondo-o, provoca-o. Em todo caso, o domínio do inconsciente desvendado primeiramente por Freud, tornou-se hoje o campo de estudo de outros grandes nomes de nosso século (Aurélio) 1. Método de tratamento, criado por Sigmund Freud, das desordens mentais e emocionais que constituem a estrutura das neuroses e psicoses, por meio de uma investigação psicológica profunda dos processos mentais; 2. O conjunto das teorias de Freud e seus discípulos, concernentes à vida psíquica consciente e inconsciente; 3. Qualquer terapia por esse método; 4. Estudo psicanalítico de uma obra de arte, de um tema, etc.: psicanálise das religiões; psicanálise da sociedade contemporânea.

9. Consciente:

10. Inconsciente:

11. Paranóia:

12. Histeria:

13. Obsessão:

14. Fetichismo:

15. Sonho:

16. Insight:

17. Simpatia:

18. Empatia:

19. Fantasia:

20. Psicopatologia:

21. Psicosomático:

22. Desejo:

23. Eros:

24. Erotismo:

25. Melancolia:

26. Conteúdo Manifesto do Sonho:

27. Pensamentos Oníricos Latentes:

C – Trechos extraídos do texto:

Resumos e resenhas de Isaías Carvalho no

poéticos acadêmicos parentéticos

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Itabuna/Ilhéus, Bahia, Brasil

Imagens dos temas na base da página por: Wellington Mendes da Silva Filho