Alteridade
Fuligem Poética
Alteridade
Alteridade
Isaias Carvalho (1997)
A serra espreita a vila,
rimas de gente.
A vila margeia o rio,
versos de vida.
Um sol, não qualquer
(o dos meus olhos em sangue),
pinta o barro,
ilumina o sexo das pedras.
Peregrino,
Perdi-me na estrada de mim para mim.
Nessas imagens,
sou caco de vidro
a espreitar a serra, a vila, o rio,
e já não sei se morto
ou outro.
Estes (1997)
(in)versos (1999)