CANCLINI, Néstor Garcia. Das utopias aos mercados.

Fichamentos bibliográficos diplomáticos de Isaias Carvalho

Acesse outros autores e obras

Resumos e resenhas de Isaías Carvalho no

CANCLINI, Néstor Garcia. “Das utopias ao mercado”. In Culturas híbridas; estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 1998. p. 31-66.

A - Considerações Gerais:

1. CANCLINI foi/é discípulo de BAKHTIN [filósofo social; Bakhtin é mais conhecido pelo seguinte: 1) sua noção de carnaval, que vem do estudo de Rabelais; 2) seu conceito do romance dialógico e polifônico que vem de seu estudo de Dostoyevsky; e 3) termos, tais como ‘chronotope’ e ‘discurso novelístico’ que vêm de seus ensaios sobre a teoria do romance.]

2. Canclini sempre traz a questão do MUSEU, das instâncias de legitimação.

3. Teóricos e historiadores exaltam a autonomia da arte [p.32]: Habermas, Bourdieu e Howard S. Becker, que estudaram a autonomia cultural como componente definidor da modernidade. [a partir da p. 33: são relacionadas as idéias desses três autores: seria interessante fazer um diagrama com as idéias (que são apresentadas alternadamente) de cada um deles ao longo do texto. Ou reler Fifty contemp. thinkers]

4. “Percebo o desenvolvimento tanto do hedonismo como do tribalismo e do nomadismo, as três vertentes para compreender a pós-modernidade.”: MAFFESOLI, Michel. Brasil, laboratório da pós-modernidade? Entrevista concedida a Regina Teixeira para a revista Caros Amigos, 22/07/02: internet: http://www.ecomm.com.br/carosamigos/da_revista/edicoes/ed64/regina.asp

5. O fim da modernidade culmina com o fim da história como unidade, e a própria idéia de progresso linear, bem como (e principalmente), com o advento dos mass media, que são vistos aqui como possibilidade de emancipação/redenção do homem (contrapondo, por exemplo, Adorno e Lyotard).

6. Os 4 projetos da modernidade entram em conflito, mas têm pontos em comum.

7. A autonomia da arte tem sido condicionada por fatores não-estéticos.

8. ver página 67 para definição de termos.

B - Termos basilares/vocabulário:

1. Modernidade: (Aurélio): qualidade de moderno: 1. dos tempos atuais (...) 2. Atual, presente, hodierno. (...) 4. Que está na moda. 5. Restr. Diz-se das manifestações artísticas e literárias do séc. XX. (...)

2. Modernismo Estético: (Alta Modernidade) a partir de Baudellaire. X Modernidade: a partir do século XV (Colombo). História.

3. Modernização: p. 67.

4. Pós-modernidade: (Aurélio): não contém. (In: HUYSSEN, Andreas. Mapeando o pós-moderno. In HOLANDA, Heloísa Buarque. Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 15-80.): “(...) o pós-moderno não pode ser considerado simples seqüela do modernismo, como o último passo na infindável revolta do modernismo contra si mesmo. (...) ele opera num campo de tensão entre tradição e inovação, conservação e renovação, cultura de massas e grande arte, em que os segundos termos já não são automaticamente privilegiados em relação aos primeiros: um campo de tensão que já não pode ser compreendido mediante categorias como progresso versus reação, direita versus esquerda, presente versus passado, modernismo versus realismo, abstração versus representação, vanguarda versus kitsch. [p. 74] // “[Kristeva] afirma que o pós-moderno é ‘aquela literatura que se escreve com a intenção mais ou menos consciente de expandir o significável e assim o domínio humano.” [p. 70] // “Lyotard (...) define o pós-moderno (...) como um estágio recorrente no interior do modernismo.” [p. 71]

5. Iluminismo: (Aurélio): 1. A mística dos iluminados. 2. Filos. V. filosofia das luzes: movimento filosófico do século XVIII que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento. [Sin.: Iluminismo, ilustração] – em alemão: Aufklärung; em inglês: Enlightenment.

6. Capital Cultural: (Bourdieu) p. 36 e 39.

7. Hedonismo: (Aurélio): 1. Ét. Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral (...). 2. Filos. Doutrina moral do cirenaísmo.

8. mass media: meios de comunicação de massa: Teor. Com. Canal ou cadeia de canais que liga a fonte ao destinatário (ou emissor ao receptor) na transmissão de uma mensagem.

9. Rito: conjunto de cerimônias e regras de uma religião.

10. Ritos de egresso: “Essa exacerbação narcisista da descontinuidade gera um novo tipo de ritual, que na verdade é uma conseqüência extrema do que as vanguardas vinham fazendo.” P. 49

Resumos e resenhas de Isaías Carvalho no

C – Trechos extraídos do texto:

Resumos e resenhas de Isaías Carvalho no

poéticos acadêmicos parentéticos

isaiasfcarvalho@gmail.com

Itabuna/Ilhéus, Bahia, Brasil

Imagens dos temas na base desta página por: Wellington Mendes da Silva Filho