Educação Pré Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico

Desde que trabalhei no Instituto Superior de Educação e Ciências (quase 10 anos) que sou grande adepto do cotado Singapore Math. Aí, tive oportunidade de criar, coordenar e leccionar mais de 10 unidades curriculares dedicadas a este assunto.


Recentemente, tive a excelente oportunidade de colaborar com a Associação para a Educação, Cultura e Formação (5 anos) e isso permitiu-me experienciar a aplicação prática do método.


Paralelamente, fui co-autor de uma série de manuais escolares adaptados ao currículo português, seguindo esse mesmo método. Neste tema, já fiz mais de 100 cursos de formação para professores, alguns em português, outros em inglês.


Também tenho tido a oportunidade de colaborar consistentemente no projecto açoriano «Prof DA» (professores qualificados na resolução de Dificuldades de Aprendizagem), do programa «ProSucesso - Açores pela Educação», do Governo Regional dos Açores, que conta com a coordenação científica do Professor Ricardo Cunha Teixeira. Trata-se de uma excelente iniciativa (com bons resultados) que visa levar ao terreno as ideias fundamentais do Singapore Math.


O que é o método de Singapura?

No método de Singapura destacam-se três teorias edificadoras: 1) a abordagem Concreto-Pictórico-Abstracto (CPA), que remonta aos trabalhos do psicólogo americano Jerome Bruner, que consiste num cuidado faseamento na passagem de casos concretos ao pensamento abstracto; 2) os estudos sobre o princípio de variabilidade desenvolvidos pelo educador matemático húngaro Zoltán Dienes, que apontam para a necessidade da utilização de diversos exemplos e contextos na aprendizagem de um conceito, assim como múltiplas representações; 3) as ideias defendidas pelo psicólogo inglês Richard Skemp, que sublinham a importância de se estabelecer conexões e de se compreender as relações matemáticas e a sua estrutura, de forma a alcançar um conhecimento profundo e duradouro das matérias. Tudo isto acontece de forma integrada. É dada grande importância à estrutura (ordem), à oralidade e às concretizações/esquematizações.


Quanto a livros, há 3 séries com o selo de Singapura: Primary Mathematics, Math in Focus e Maths - No Problem! Para organizar as unidades curriculares no ISEC, inspirei-me na primeira série; para conceber a série Viva a Matemática!, a inspiração foi mais nas duas últimas. Em jeito de resumo, as páginas são limpas e claras, os problemas são variados, incidindo sobre propósitos bem definidos e obedecendo a categorizações cuidadas. O recurso à resolução de problemas, apoiada em esquematizações várias é uma constante. Toda a estratégia consiste em permitir que as crianças apreendam bases matemáticas fundamentais, tanto ao nível procedimental, como (e em simultâneo) ao nível conceptual.


Os resultados de Singapura são muitíssimo bons, como se ilustra nos gráficos que se seguem (TIMSS):

Quais são os temas das minhas formações?

Generalista, pré-escolar, números e operações, geometria, fracções, resolução de problemas (método das barras), utilização de manuais, etc.


Já dei formação sobre este método em muitas instituições tais como Colégio de São Tomás, Colégio do Ramalhão, Colégios Fomento (Planalto, Mira Rio, Horizonte, Cedros), Colégio O Castanheiro, Colégio Militar, Seixal International School, Escola Internacional de Vilamoura, Escola EB da Malveira, Externato O Parque, Colégio Crescer no Campo, Escola do Largo, CED Jacob Rodrigues Pereira, Colégio das Descobertas, Mundos de Vida, Salesianos de Lisboa, Colégio O Beiral, Escola EB Paredes, Colégio Cesário Verde, Colégio Valsassina, Cooperativa de Ensino A Colmeia, Escola Básica Vasco da Gama, Externato Marcelino Champagnat.


Para tirar dúvidas, discutir assuntos, agendar possíveis formações, basta contactar-me através dos meus contactos.

Em cima, à esquerda, uma aula a que fui assistir em Singapura (2020). Em cima, à direita, estou a participar na

MNP conference | Maths – No Problem! (Londres, 2018). Em baixo, tinha acabado uma sessão de formação na Ilha de S. Miguel (2019).

Início