Palestras

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RESUMOS DAS PALESTRAS

P 01 - Uma conversa sobre Álgebras Geométricas - meet.google.com/nbo-vjdi-mgw

Prof. Dr. Felipe Delfini Caetano Fidalgo

RESUMO: Não é só utilizando a Geometria Analítica Cartesiana que podemos realizar um estudo algébrico sólido de entes geométricos. Nesta palestra, vamos falar brevemente sobre Álgebra de Clifford ou, como definiu David Hestenes usando palavras do próprio Clifford, Álgebra Geométrica. Já imaginou a possibilidade de somar um círculo com uma reta? Ou de expressar todos os pontos de um ente geométrico sem precisar de coordenadas? Pois é, com as representações algébricas utilizadas com Clifford, isto é possível. Por fim, além de todo o impacto teórico, há diversas aplicações já conhecidas para essas álgebras, sobre as quais vamos comentar, e muitas outras ainda para serem conhecidas.

DATA E HORÁRIO: 4 de abril, das 19h30 às 20h45.


P 02 - Matemática Aplicada a Economia, Sustentabilidade e Agricultura - meet.google.com/jbg-ppxg-svd

Mª. Luciane Chiodi Bachion

RESUMO: Na minha palestra vou contar um pouco da minha experiência e trajetória profissional e de como a Matemática tem contribuído nos projetos que tenho desenvolvido em diferentes áreas do conhecimento como a Economia, Sustentabilidade e Agricultura.


DATA E HORÁRIO: 4 de abril, das 21h às 22h15.


P 03 - Distribuições - meet.google.com/dbi-wucr-oiw

Prof. Dr. Wellington José Corrêa

RESUMO: As distribuições são ferramentas eficientes que removem certas ambiguidades matemáticas, particularmente, no estudo do Delta de Dirac. Além disso, as distribuições nos permitem diferenciar muitas funções cujas derivadas não existem no sentido clássico. Distribuições são amplamente utilizadas na teoria de equações diferenciais parciais, em que verificar a existência de uma solução é muito mais desafiadora quando se usa os métodos clássicos.


P 04 - Um primeiro contato com a Geometria Projetiva - meet.google.com/ubh-augk-iua

Prof. Dr. Marcelo Escudeiro Hernandes

RESUMO: O objetivo desta palestra é apresentar algumas peculiaridades da Geometria Projetiva. Para tanto, faremos uma breve viagem ao Renascimento observando o uso da perspectiva em pinturas, cujo formalismo permitiu tratar o infinito como um ente geométrico e estabeleceu os fundamentos da Geometria Projetiva. O passeio continua apresentando aos ouvintes outras propriedades e particularidades dessa geometria e conexões com o cotidiano.


P 05 - O meu número real predileto - meet.google.com/yux-arct-fvp

Prof. Dr. Eduardo Tengan

RESUMO: Nesta palestra, mostrarei por que o número e elevado a (pi multiplicado pela raiz quadrada de 163), aproximadamente, 262537412640768743,99999999999925007 … é meu número real favorito, quase um inteiro! Mágica? Coincidência? Ou seria a multiplicação complexa de curvas elípticas?


P 06 - Uma ponte chamada Série de Fourier - meet.google.com/nes-ttnb-yjx

Prof. Dr. Rafael Borro Gonzalez

RESUMO: Apresentar a Série de Fourier como uma ferramenta que conecta equações diferenciais com teoria dos números e geometria.


P 07 - Conhecimento matemático para o ensino: um exemplo relativo à multiplicação de números racionais representados em fração - meet.google.com/kgs-mhny-cmq

Profª Mª Maria Graciosa Nunes Veloso e Prof. Dr. Pedro da Cruz Almeida

RESUMO: O documento orientador, Base Nacional Comum Curricular, BNCC, em consonância com as orientações curriculares a nível internacional (eg. NCTM, 2007; NCTM, 2017), preconiza que “a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos, sem deixar de lado as aplicações” (BRASIL, 2017, p. 274).

De acordo com a literatura no âmbito da Educação Matemática, a compreensão dos conceitos e processos de cálculo inerentes ao desenvolvimento do sentido de número racional envolve aspectos a ter em consideração, nomeadamente, (i) a complexidade conceitual; (ii) o efeito negativo do ensino precoce dos algoritmos operatórios; (iii) a dificuldade induzida pelo conhecimento do efeito da multiplicação/divisão no conjunto dos números naturais (Battista, 2012; Behr, Lesh, Post, & Silver, 1983; Lamon, 2001; Ma, 2009; Monteiro & Pinto, 2005).

O cálculo aritmético faz parte das orientações curriculares e, como discutiremos, os algoritmos operatórios podem ser incluídos numa abordagem que privilegia em primeiro lugar o cálculo mental.

Nesta palestra vamos partilhar aspectos dos conhecimentos matemático e didático inerentes à multiplicação de números racionais representados na forma de fração, que integram a nossa experiência e que consideramos relevantes na formação da e na docência. Tendo em consideração recomendações da literatura no que diz respeito ao papel do isomorfismo pedagógico a desenvolver entre formação e ensino (Conference Board of the Mathematical Sciences, 2011; Ponte & Chapman, 2008) e a recomendações relativas ao desenvolvimento do sentido de número racional, discutiremos o papel da(s) unidade(s) de referência que subjaz a esta operação (Oliveira, 1994; Veloso, 2014). Ilustraremos a importância de apoiar a compreensão em modelos visuais especificamente no modelo retangular, (Veloso, 2017).

Num tempo em que a informação é imensa, há que valorizar processos compreensivos no Ensino Fundamental como componentes do desenvolvimento das aprendizagens que contribuam para transformar informação em conhecimento e capacidade crítica.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BATTISTA, M. T., (2012). Cognition-based assessment & teaching of fractions. Building on Student’s Reasoning. Portsmouth: Heinemann.

BEHR, M. J., LESH, R., POST, T. R. & SILVER, E. A. (1983). Rational-number concepts. In R. Lesh & M. Landau (Eds.). Acquisition of mathematics concepts and processes (pp. 91-126). Orlando, Florida: Academic Press, Inc.

CONFERENCE BOARD OF THE MATHEMATICAL SCIENCES. (2011). The mathematical education of teachers II. Providence, RI and Washington, DC: American Mathematical Society and Mathematical Association of America.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: <568 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2017.

LAMON, S. J. (2001). Presenting and Representing from Fractions to Rational Numbers. Cuoco, A. Curcio, F. (Eds): The Roles of Representations in School Mathematics. NCTM, 2001 yearbook, Reston VA.

MA. L. (2009). Saber e Ensinar Matemática Elementar. Lisboa: Gradiva.

MONTEIRO, C., & PINTO, H. (2005). A aprendizagem dos números racionais. Quadrante, 14 (1), 89107.

NATIONAL COUNCIL OF TEACHERS OF MATHEMATICS NCTM (2007). Princípios e Normas para a Matemática Escolar. Lisboa: APM e IIE.

NATIONAL COUNCIL OF TEACHERS OF MATHEMATICS (2017). Princípios para a Ação – Assegurar a todos o sucesso em Matemática (F. Nunes, Trad.). Lisboa: Associação de Professores de Matemática.

OLIVEIRA, I. (1994). O conceito de número racional em alunos de 6º ano de escolaridade estratégias e dificuldades conceptuais. Lisboa: APM.

PONTE, J. P., & CHAPMAN, O. (2008). Preservice mathematics teachers' knowledge and development. In L. English (Ed.), Handbook of international research in mathematics education (2nd ed., pp. 225-263). New York, NY: Routledge.

VELOSO, G. (2014). Número Racional como quociente de inteiros. Educação e Matemática, 128, 8-12. Lisboa: APM.

VELOSO, G. (2017). O modelo rectangular na compreensão de algoritmos operatórios com números racionais representados em fração. Educação e Matemática, 143 , 5-9. Lisboa: APM.


P 08 - Uma versão discreta de um teorema fundamental - meet.google.com/qqq-wixf-nnm

Prof. Dr. Leandro F. Aurichi

RESUMO: Começamos com um pequeno jogo em que uma corrente pode ser movida em algumas casas de um tabuleiro circular. Algumas regras se aplicam: por exemplo, não podemos esticar nem quebrar a corrente. Dadas as condições iniciais da posição da corrente, será que podemos chegar a qualquer outra posição? Veremos a resposta para isso e qual a relação de tal jogo com o grupo fundamental do círculo.


P 09 - PROINTE-UEM - meet.google.com/ptp-syfw-emu

Profª Drª Lígia Bittencourt Ferraz de Camargo

RESUMO: No ano de 2015 foi criado na UEM um programa institucional com vistas a diminuir a evasão dos estudantes de graduação e reduzir os índices de reprovação dos acadêmicos, principalmente no que concerne às disciplinas do primeiro ano. Esse programa chama-se Programa de Integração Estudantil, abreviado como PROINTE, e sua dinâmica é baseada nas chamadas preceptorias, aulas voltadas a resolução de exercícios ministradas por um acadêmico denominado preceptor. Nesta palestra o PROINTE será apresentado como um contexto capaz de ir além dos objetivos a que se propõe, com potenciais à formação docente na perspectiva do desenvolvimento profissional.