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Coelho de Sousa - o poeta da solidão ferida
Para Coelho de Sousa, a poesia era o ar que respirava. A vida que vivia. A ilha em que vivia. A sonhada Ilha-do- Amor-por vir
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O outro rosto de Coelho de Sousa na internet:Alamo Esguio
Vamos...
Vamos por esse mundo fora
com nuvens nos pés...
Vamos bater à porta da aurora
aureolada de flores e marés...
E de mãos dadas,
como asas de vento,
coroemos de sol os nadas
que nos irmanaram por dentro.
E depois
cada fala do ser
será rosário de sóis
sem entardecer
no paraíso...
Vamos...
Que a demora é prejuízo.
Nos lábios...
Nos lábios da manhã
Gozei os beijos do sol
como se fossem pai e mãe
animando a dor
e a solidão
dum filho pecador
que abraça a vida
à porta do perdão.
E ao meio dia, a festa
refulgente
encheu de vinho e pão
a mesa, a casa, a gente.
Pensei...
Pensei que nunca mais viria alguém
suavizar a dor pungente
deste Agosto ardente
em que me afogo...
mas logo,
com gosto de maçã
vermelha e doce,
desfizeste
a solidão ferida.
Então juntou-se
o fruto à fome
E foi a vida.
Litânia...
Litânia de pedras
entoadas ao luar
na pauta dos silêncios seculares
de um povo cansado de suar
o deprezo do rei dos mares
e seus vassalos
de coração deserto...
Eco de ignorâncias tristes
à beira de contendas
mal vencidas
embora os trilos da Brianda
mais as laudas do Drumond
recantem o valor
dum povo que não desanda
por sua conta
à força do amor
que lhe segura a vida
na tentação do mar
e muito mais além
da ilha em fogo
que o retém.
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