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Coelho de Sousa o poeta da rua direita do sonho

A vida era a poesia. A poesia da ilha vivida.A poesia da sonhada Ilha-Do-Amor Por-Vir.

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No círculo...

No círculo

torturante

das palavras

reprimidas

com dedos de vento

e laços de fogo

eu sinto logo

o tormento

das nossas vidas

imoladas

à solidão hiante.

Fecho os olhos...

Fecho os olhos

e os anjos

fazem cortejos de lume

sobre a pauta da canção

que entoei ao nosso amor!

E neste enleio se assume

o coração

ígneo

em trespasse

de perfume

e dor!

Na Rua...

Na rua direita do sonho

sobe e desce noite e dia

o tormento da saudade

em que me ponho...

E penso

e digo:

foi-se contigo

a alegria.

Mãe

Por mais que busque a tua

imagem certa

no barro ou no vidro,

o traço e a cor,

há sempre o desencanto frio

da distância inerte.

Então, só a saudade

enorme

inapagável

aquece a solidão

do nosso amor

eterno.

Quem sabe...

Quem sabe quem se esconde

nas dobras de um silêncio

não sei donde

sepulcral ou assassino?

Quem sabe se é punhal

ou um susto vão, cretino,

estrangulado, a que me prendo

e afirmo?

Com asas de morcego

este uivo horrendo

que entrego

sem ter medo

à noite apunhalada

em segredo.

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