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Coelho de Sousa - o poeta do salgueiro tenso

A poesia era o coração da vida. Era o coração da ilha. Era o coração da sonhada Ilha-Do-Amor-Por-Vir

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De tronco retorcido...

De tronco retorcido

e nu

de cabeleira ao vento

esverdecido

é como tu

aquele salgueiro tenso

à beira-mar sonhado.

Abriga da ressaca o pranto

à vinha que lhe cresce ao lado

e ao pássaro que lhe guarda o canto

dá ninho saboroso e agasalhante

com beijos de luar e maresia.

Assim, amor, vê lá

se há neste mundo

cabeleira igual.

Não há.

Nas tranças...

Nas tranças do teu cabelo

o amor vive entrançado.

Não há tecido mais belo

que nos traga agasalhado.

O coração de nós dois,

desde a hora em que nos vimos,

tranças são tais que ao depois

foi só amor que sentimos.

Prá vida toda entrançada,

em firme nó tão segura,

que é só a trança e mais nada

que o nosso amor assegura.

Não sei como conter...

Não sei bem como conter

estes milhentos desejos

que sinto só por te ver

e comer com meus beijos.

Pois são tão doces os beijos

que se vem colar aos meus

que não sei se os meus desejos

serão maiores que os teus!

Seja então lá como for

dos beijos a tal medida...

O que vale é o nosso amor

ser assim por toda a vida.

Nem mais riqueza nem sorte

temos de crer que nos faça

ser felizes, se nos suporte

a vida inteira com graça!

Os beijos da nossa mãe

são beijos puros de Deus.

Não há beijos de ninguém

mais puros que os beijos teus!

Que um beijo só de candura

como são os beijos teus

é prémio que sempre dura

no beijo eterno de Deus...

As rosas...

As rosas amanhecem cativantes

e tingem de arrebol

o dia do banquete aureolado,

Os pássaros com asas de violino

orquestram um mavioso fado

que hoje vai casar com a saudade.

E quando o sol é pão e o mar

goteja o vinho generoso

só fica persistente

o velho espinho acerbo

a corroer a gente.

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