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Coelho de Sousa - o poeta da Ilha-Do-Amor-Por-Vir

A poesia era o ar respirado. A vida vivida. A ilha vivida. A sonhada Ilha-Do-Amor-Por-Vir

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Ergue-te Coração...

Ergue-te coração

para que as mãos

não fiquem no chão

e os olhos

sejam estrelas

que não haja escolhos

nos caminhos delas.

Contigo,

ninguém deixará de ser pastor

ou anjo amigo no colo da manhã

do grande dia-amor.

No seio de uma Virgem..

No seio de uma Virgem, o Infinito

se arrumou.

E logo o Universo ouviu o grito.

O Verbo do Amor

já se incarnou.

E nunca mais o sol se há-de pôr

no ocaso da desgraça que findou.

Antes ser onda ...

Antes ser onda e flor

aragem que o sol-pôr

esconde

não sei onde,

que ser alguém perdido

no deserto imenso

em busca do sentido

em que me adenso.

E o Verbo ser a corda

flutuante

que nos fustiga e acorda.

O despertar diante

a negridão

nefasta,

Que a nossa mão

arrasta

em busca do além...

E mais ninguém

nos prenda aqui

a mim e a ti.

Importa conquistar

a liberdade...

E sobre o mar

há-de surgir

a ilha do amor

por vir,

alegre e sem horror.

Não sei como...

Não sei como há-de ser para me esquecer

a seta que atiraste sem cautela

e veio em mim cravar-se com prazer

de raio fulminante que esfacela

a roda do meu ser tornada estrela

no alto céu de etéreo amanhecer!

Quem sabe se essa luz assim tão bela

é só puro feitiço do teu ser?

E vens estiolar em negra dor

a luz aureolada no amor.

Que sempre de ti guardo com saudade

Oh! fico enfeitiçado no ardor

do desespero só enganador

que sempre me juraste sem piedade?

Deixei que o sol morresse no poente

e a noite dominasse o teu olhar

que então viria iluminar a gente

a tua pura alma a rebrilhar.

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