crônica de uma nuvem no vidro (2014)

Narrativa visual sobre o aprisionamento hipotético de uma nuvem em um vidro de conserva. A nuvem, interpretada metaforicamente como desprendimento da realidade e distração, é hipoteticamente capturada e submetida ao processo de conservação. Na tentativa de preservá-la, nos deparamos com o conceito da ‘eliminação’ do oxigênio para evitar a degradação de qualquer elemento a ser conservado. Torna-se contraditório, uma vez que o ‘ar’, encarado como vilão na manutenção das características, é ao mesmo tempo vital para a sobrevivência. Retirar o oxigênio não mantém a nuvem do ensaio, de forma a durar mais. Ela é inundada pela própria ‘chuva’ que produz, reforçando o tom onírico de desfecho pessimista. A crônica é composta por oito quadros.

fotografia

dimensões variadas:

2 quadros 15 x 15cm

1 quadro 15 x 30cm

1 quadro 20 x 20cm

1 quadro 20 x 40cm

2 quadros 30 x 30cm

1 quadro 50 x 50cm

impressão sobre papel

2014

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